domingo, 28 de fevereiro de 2010

Os "Machado"

Fomos pra casa da Dai fazer uma matéria com ela sobre "Jovens Profissionais no Mercado de Trabalho". Chegamos lá e já nos infurnamos no quarto com câmera, tripé, luz e microfone.
O nosso motorista ficou sentado no sofá conversando com o pai Francisco, enquanto no quarto rolava a entrevista lá no sofá os dois papeavam, deve ter sido mais ou menos assim:
E aí Sr. Francisco, tudo bem? Onde o sr. trabalha? Qual seu prato favorito, qual a cor do seu carro? Qual seu time do coração ? Qual seu prato predileto ? Qual a terra do Sr???
Qual a terra do Sr.??? A resposta foi: "tal cidade", agora esqueci o nome, uma pequena cidade da Paraíba cheia de 'Machados", uma mesma família. O motorista deve ter dito: opa...mas eu conheço um Machado dessa cidade...ele trabalha lá no prédio da produtora...Sr. Francisco: opa...mas quem é esse aí ??? E papo vai papo vem..., lá em cima a entrevista rolando ...
Terminamos a entrevista, descemos com as traquitanas todas e vem a notícia:
ôooo Valeria, o Sr. Francisco é primo do Seu Antônio...eles não se encontram tem mais de 30 anos !!!!
Quando eu iria imaginar que o Francisco, que eu tenho o prazer de conhecer já há alguns anos, é primo do Seu Antônio que eu também conheço já há alguns anos...Eu provavelmente nunca faria essa conexão, foi muito bacana. No mesmo dia um ligou pro outro.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Menudo

Eu lembro que durante a Oitava Série, lá no Instituto, nós fazíamos muitas ações para ganhar uma grana para a viagem de formatura.

Na Festa Junina minha classe ficou responsável por algumas atividades, uma dela era a Rádio da Festa. Eu e a Angeli fomos as primeiras candidatas, e não aceitamos concorrência...

Bagunçamos bastante, tocava muita música nada a ver com festa junina, mas o povo curtia.
Era época do Menudo e o mais bacana era a nossa pegadinha.

Anúncio na rádio: " Pessoal que está aqui na festa atenção, muita atenção agora, foi achado um bottom do Menudo aqui na frente da rádio, quem perdeu favor comparecer aqui para retirar" em 1 segundo apareciam trezentas meninas enlouquecidas e a gente falava: "já vieram buscar...que peninha".

Dava meia hora...
"Pessoal que está aqui na festa atenção, muita atenção, foi achada uma lapiseira do Menudo..."

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Morrinhos verdinhos

Eu tenho alguns sonhos realizados, como ter andado de caminhão na estrada, ter sido monstro das Noites do Terror do Playcenter, ter ido a Paris...

Um outro sonho realizado foi graças a minha amiga Idelma.

Estávamos em Minas na fazendo do "Seu Luiz", ela me chamou pra fazer uma caminhada, lá fomos nós entre os morrinhos verdinhos lindos, as vezes aparecia umas vacas, as vezes uns passarinhos, era um lugar lindo e de repente ela fala: pronto, pode deitar! Pode deitar??? Isso mesmo, ela lembrou de um dos sonhos que eu tinha comentado com ela.

Sabe quando você está numa estrada e a seu lado vê um monte de morrinhos verdinhos, um lugar bem calmo...um dos meus sonhos era deitar nesse morrinho com os braços abertos e ficar olhando pro céu. Realizei!!!
A única recomendação dela: vamos olhar direito pra não deitar num formigueiro.

Estou lembrando desse episódio hoje, 19 de fevereiro, niver da Idelma.
Cada ano que passa ela fica mais maluca !!!!! Idelmax, muitas maluquices na sua vida !!!! Seja cada vez mais feliz e obrigada por ter realizado um dos meus sonhos !!!!

Idelmax, um novo sonho que eu tenho é ir pra India tá...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Alface na Praia

Eu lembro um verão que a Irenets veio pro Brasil, alugou um chalé em Boiçucanga e me convidou. Só pude ir no final de semana, ainda de busão.
Foi uma delícia, estava um Sol maravilhoso, tudo de bom.
Mas a lembrança mais bacana foi o almoço praiano.
Ela me pega uma forma de bolo, compra um alface, e lota de folhas bem lavadinhas e bem temperadinhas, foi o melhor alface da minha vida, aliás, aquilo que era alface, o resto é tudo com gosto de água.
Tem vários episódios de comidinhas com a Irenets, depois conto outros.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Olha o bombeiro!

Estava Térèse e eu no apartamento do Quatriéme em Paris, numa manhã de inverno, dormindo loucamente, a gente nunca acordava antes das 11hrs, muito frio e além do mais de férias.
Eis que de repente ouvimos fortes passos no corredor ( pluc pluc pluc) e em seguida uma forte batida na porta ( toc toc toc, mas um toc toc toc bem forte), abrimos os olhos sem se mexer e uma voz de lobo mau:
Es le pombier !!!! Le pompier !!!! Il ya quelq´un là bas????
Nós, com aquela cara de sono levantamos 15 graus , uma em cada canto da casa, assustadas...fizemos aquela cara: nossa, temos que levantar ! É o bombeiro !!! Minha nossa, o caso é sério, não dá pra fingir que não tem ninguém em casa porque ele vai por a porta abaixo.
Abrimos a porta, de pijama e ...
Não era o bombeiro, era o plombier, o encanador, um homão que foi lá pra reparar o chuveiro, que estava com vazamento.
Cuidado: plombier é muito diferente que pompier...o que o sono não faz!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Zeza no metrô

Um dia minha amiga Zeza estava subindo a escada rolante do metrô, seu ritual há muitos anos, e de repente...ela sente um quentinho molhado...nas costas. É isso mesmo, levou uma vomitada fresquinha.
A escada rolante lotada, a estação lotada, nem deu pra entender quem foi o responsável pelo ato involuntário, sorte que ela sempre muito cara de pau foi atrás dos metroviários para achar um banheiro. Abriram para ela uma portinha, e ela deu uma limpada no que era possível. A metroviária esperou terminar o lava- rápido dela, trancou a portinha e disse tchau, infelizmente não a convidou para conhecer a SSO.

Ela voltou pro vagão, com um molhado gigante na blusa, e um cheiro um pouco estranho que chamava a atenção das pessoas, mas não dava pra identificar o ocorrido.

Nessa época eu morava bem pertinho da Estação Ana Rosa, sendo assim ela apareceu lá em casa pra trocar de roupa. ( afinal não é uma aguinha de torneira de banheiro que iria resolver a catástrofe).Ela me conta a história. Só acreditei em cada palavra porque vinha da Zeza, uma pessoa que é quase um personagem.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Eu lembro

Um dia eu estava andando pela Vila Madalena e um cachorro começou a me seguir, era um cachoro meio grandinho ( eu amo cachorro, mas esses de tamanho médio solto na rua eu sempre acho que vai morder), fiquei meio encanada mas segui meu caminho.
Eu atravessa a rua, ele atravessava, eu parava, ele parava. Eu andava numa perna só ele também...(hehehe...). Parei no ponto de ônibus da Heitor Penteado, ele também. Veio o ônibus eu subi e ele também...ELE TAMBÉM!!! O cobrador apavorado tirou o capinzinho da boca ( esses que eles gostam de ficar mastigando pra passar o tempo) e gritou: opa motô!!! calma aí !!! de quem é esse cachorro ???? Por sorte outras pessoas também estavam subindo no ônibus, fiz uma cara de "não tenho nada a ver com isso", passei a catraca, o ônibus continuo parado, o cobrador pegou a vassoura pra espantar o coitado. Ele (cachorro), desceu, o cobrador retomou seu matinho e seguimos viagem.

Pessoal, só histórias verídicas hein. A vida por si só é muito engraçada , ou melhor...curiosa, pra que inventar?